Marcha contra o terror em Paris reúne líderes e um milhão e meio de pessoas
 
 
Mais de um milhão e meio de pessoas e 
cerca de 40 chefes de Estado participam da marcha em homenagem às 17 
vítimas mortas em três dias de ataques extremistas, na semana passada em
 Paris. O trajeto terá cerca de 3 km de extensão.
A manifestação – convocada após o 
assassinato de jornalistas e cartunistas da publicação satírica Charlie 
Hebdo, na quarta-feira (7) – reafirma o repúdio ao terrorismo e à defesa
 dos valores republicanos, como a liberdade de expressão e de opinião.
Diversos líderes mundiais caminharam de 
braços dados, entre eles o premiê britânico David Cameron, a premiê 
alemã Angela Merkel, o líder palestino Mahmoud Abbas e o premiê 
israelense Benjamin Netanyahu. Por razões de segurança, no 
entanto, cortejo das autoridades percorreu uma distância de apenas 200 
metros e foi desviado logo em seguida.
Em meio à marcha, o presidente francês, 
François Hollande, cumprimentou os familiares das vítimas, que estavam à
 frente do trajeto, e a equipe do jornal Charlie Hebdo.
Na Place de la Republique (Praça da 
República), a multidão – que reúne de crianças a idosos – canta o hino 
francês, empunha bandeiras, aplaude os mortos e gritam “Charlie”. A 
maioria dos cartazes exibidos pelos manifestantes no percurso até 
a praça da Nação traz o lema  ’Je suis Charlie’ (‘Eu sou Charlie’).
Mais de dois mil policiais e 1350 
militares, incluindo franco-atiradores, estão posicionados para garantir
 a segurança da população e das autoridades. Organizadores esperam que o
 ato seja um dos maiores da história recente da França.
“Paris é a capital do mundo de hoje”, disse Hollande na manhã deste domigo, poucos minutos antes de acolher os líderes. 
 
 
 
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