Até 2019, 42 mil jovens serão assassinados no país
 
 
De
 cada mil adolescentes nascidos no ano 2000, pelo menos três correm o 
risco de serem vítimas de homicídio até o 19º aniversário. A 
possibilidade nunca esteve tão alta desde 2005. O dado é da pesquisa 
Índice de Homicídios na Adolescência (IHA). De acordo com o estudo, a 
taxa atual (de 3,32 jovens) é 17% superior à de 2011, quando o índice 
era de 2,84. O número ideal é abaixo de 1. O levantamento projeta que 
mais de 42 mil jovens, entre 12 e 19 anos, sejam assassinados até 2019.
O estudo usa como referência os dados de 2012 do Ministério da Saúde —
 os mais recentes disponíveis — e os censos do Instituto Brasileiro de 
Geografia e Estatística (IBGE). A pesquisa analisou 288 municípios com 
mais de 100 mil habitantes. Segundo as projeções, o maior risco de 
homicídios de adolescentes tem cor, gênero e região. Enquanto o índice 
no Brasil como um todo é de 3,32 jovens, no Nordeste ele chega a 5,97, e
 no Sudeste é de 2,25. A chance de um negro ser assassinado é 2,96 vezes
 maior do que a de um branco, e o risco de um menino ser vítima de 
homicídio é 11,92 vezes superior ao de uma menina.
 
 
 
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