Militares vão ao Rio de Janeiro para compor missão de pacificação

Orgulho, saudade e uma certa apreensão. Foi com essa mistura de
sentimentos que pais, mães e filhos se despediram de familiares que,
saindo de Natal, passaram a integrar o contingente de 2.500 homens do
Exército Brasileiro selecionados para a missão de pacificação no
Complexo da Maré, um dos principais redutos do tráfico de drogas no Rio
de Janeiro.
Na manhã de sexta (6), o 16º Batalhão de Infantaria Motorizada (BI Mtz), na capital potiguar, fez o embarque, de ônibus, de 160 militares, na segunda leva com destino a Recife, de onde viajariam de avião até a capital carioca. A primeira turma embarcou de Natal na quinta-feira, 5, e a terceira e última viaja neste domingo, 8.
Do 16º BI Mtz, partirão ao todo 530 homens. Eles compõem a Força-Tarefa “FT Poti”, constituída por militares do Exército no Rio Grande do Norte, Ceará e Paraíba, que vão se juntar a militares de outros estados nordestinos, formando o VI Contingente da Força de Pacificação Guararapes.
A operação, que recebeu o nome de São Francisco, se estenderá até abril. O tenente-coronel Marcius Cardoso Netto, comandante da FT Poti, explicou que nesses quase três meses os militares IV Contingente, formado praticamente por tropas do Nordeste, vão intensificar as atividades de patrulhamento ostensivo, atuar na revista de veículos e pessoas e no cumprimento de mandados de busca e apreensão, para garantir a paz no Complexo da Maré.
Os soldados selecionados passaram por treinamento no período de 15 de dezembro de 2014 ao final de janeiro deste ano e, de acordo com o tenente-coronel Marcius Cardoso, estão bem preparados para a missão. “A situação lá é delicada, mas a maioria dos que estão indo tem expertise em operações semelhantes. Uns atuaram na Copa do Mundo, outros na ocupação do Complexo do Alemão, enquanto alguns estiveram na missão de paz no Haiti”, disse ele.
Durante a partida da segunda turma, alguns militares tiveram a companhia de familiares, que foram se despedir. Alexandre Magno e Elifrança Conceição, pais do soldado Adam Madson, se disseram muito orgulhos do filho. “Tenho noção dos perigos, mas como servi por quatro anos, sei como são preparados e que um protege o outro”, falou o pai, deixando transparecer uma pontinha de apreensão.
O subtenente Almir Sousa Alves vai participar da missão, mas não na linha de frente. Nem por isso a família que ele deixa em Natal, a mulher Valnice e um casal de filhos jovens – Filipe (18) e Vanessa (22) – fica totalmente tranquila.
“Tem um pouco de apreensão, principalmente por parte da minha mãe, mas o principal mesmo é a saudade. Essa é a primeira vez que nosso pai fica muito tempo longe e nesse tipo de situação”, contaram Filipe e Vanessa, que até cancelaram o retiro que fariam em Recife, no carnaval, para não deixarem a mãe sozinha. As Forças Armadas ocupam o Complexo do Maré, composto por 15 favelas, desde abril de 2014, como suporte à implantação de uma UPP (Unidade de Polícia Pacificadora) no local.
Operação São Francisco
VI Contingente da Força de Pacificação (RJ)
Período: fevereiro a abril
2.500 homens formam o contingente
530 embarcaram do 16º Batalhão de Infantaria Motorizada, em Natal
290 são de Natal
Na manhã de sexta (6), o 16º Batalhão de Infantaria Motorizada (BI Mtz), na capital potiguar, fez o embarque, de ônibus, de 160 militares, na segunda leva com destino a Recife, de onde viajariam de avião até a capital carioca. A primeira turma embarcou de Natal na quinta-feira, 5, e a terceira e última viaja neste domingo, 8.
Do 16º BI Mtz, partirão ao todo 530 homens. Eles compõem a Força-Tarefa “FT Poti”, constituída por militares do Exército no Rio Grande do Norte, Ceará e Paraíba, que vão se juntar a militares de outros estados nordestinos, formando o VI Contingente da Força de Pacificação Guararapes.
A operação, que recebeu o nome de São Francisco, se estenderá até abril. O tenente-coronel Marcius Cardoso Netto, comandante da FT Poti, explicou que nesses quase três meses os militares IV Contingente, formado praticamente por tropas do Nordeste, vão intensificar as atividades de patrulhamento ostensivo, atuar na revista de veículos e pessoas e no cumprimento de mandados de busca e apreensão, para garantir a paz no Complexo da Maré.
Os soldados selecionados passaram por treinamento no período de 15 de dezembro de 2014 ao final de janeiro deste ano e, de acordo com o tenente-coronel Marcius Cardoso, estão bem preparados para a missão. “A situação lá é delicada, mas a maioria dos que estão indo tem expertise em operações semelhantes. Uns atuaram na Copa do Mundo, outros na ocupação do Complexo do Alemão, enquanto alguns estiveram na missão de paz no Haiti”, disse ele.
Durante a partida da segunda turma, alguns militares tiveram a companhia de familiares, que foram se despedir. Alexandre Magno e Elifrança Conceição, pais do soldado Adam Madson, se disseram muito orgulhos do filho. “Tenho noção dos perigos, mas como servi por quatro anos, sei como são preparados e que um protege o outro”, falou o pai, deixando transparecer uma pontinha de apreensão.
O subtenente Almir Sousa Alves vai participar da missão, mas não na linha de frente. Nem por isso a família que ele deixa em Natal, a mulher Valnice e um casal de filhos jovens – Filipe (18) e Vanessa (22) – fica totalmente tranquila.
“Tem um pouco de apreensão, principalmente por parte da minha mãe, mas o principal mesmo é a saudade. Essa é a primeira vez que nosso pai fica muito tempo longe e nesse tipo de situação”, contaram Filipe e Vanessa, que até cancelaram o retiro que fariam em Recife, no carnaval, para não deixarem a mãe sozinha. As Forças Armadas ocupam o Complexo do Maré, composto por 15 favelas, desde abril de 2014, como suporte à implantação de uma UPP (Unidade de Polícia Pacificadora) no local.
Operação São Francisco
VI Contingente da Força de Pacificação (RJ)
Período: fevereiro a abril
2.500 homens formam o contingente
530 embarcaram do 16º Batalhão de Infantaria Motorizada, em Natal
290 são de Natal
Tribuna do Norte.
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