Empresas têm controle de convocações da Seleção, diz jornal

A maioria dos torcedores pelo menos imagina que há mais critérios 
para a convocação de atletas à Seleção Brasileira do que simplesmente 
seu desempenho dentro de campo. Destaque internacional dos jogadores, 
marketing e outras variáveis fazem parte da realidade do futebol . Mas, 
neste sábado, foram revelados contratos da Confederação Brasileira de 
Futebol (CBF) com empresas que podem penalizar financeiramente a 
entidade caso os nomes de maior destaque, como Neymar, não sejam 
chamados para amistosos do time canarinho.
Conforme informou o jornal O Estado de S. Paulo, a CBF tem vínculos 
com as empresas International Sports Events (ISE) e Pitch International,
 que pagam à entidade para organizar amistosos da Seleção, mas, como 
contrapartida, exigem que as convocações sejam enviadas a elas com 15 
dias de antecedência. Caso os atletas do “Time A” (com mais apelo de 
marketing, condições técnicas e reputação) não estejam na relação e sua 
ausência não seja justificada por laudo médico, os grupos podem multar a
 Confederação em 50% da cota paga por amistoso, cujo valor total é de 
aproximadamente R$ 3,1 milhões.
Mesmo em caso de contusão de alguma das principais peças do grupo 
verde e amarelo, a CBF é obrigada, por contrato, a substituí-lo por 
algum atleta de nível similar nos critérios descritos acima.O contrato 
com a ISE, que contém as cláusulas citadas, tem duração estipulada até 
2022, com prioridade de renovação de 90 dias. Sendo assim, os amistosos 
de preparação para as Copas do Mundo de 2018, na Rússia, e de 2022, no 
Catar, também serão explorados pelo grupo.
 
 
 
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